Não há registros que confirmem a data exata de sua chegada à região, mas sabe-se que foi por volta de 1931, quando, impelidos pelo desejo de ver o evangelho alcançando os ribeirinhos da cidade de Petrolina e de todo o Vale do Submédio São Francisco, começam a sua pregação utilizando-se dos meios de que dispunham naquela época.
Não demorou muito, e esses destemidos irmão perceberam que a tarefa de pregar o evangelho por aqui seria muito mais difícil do que imaginavam. Era bispo na diocese de Petrolina o aclamado D. Antonio Maria Malan, dirigente da construção da catedral da cidade, uma das mais bonitas do Nordeste, sem dúvida nenhuma, e também um fervoroso e combativo defensor da fé romana, acreditando piamente ser esta, a única e verdadeira igreja autorizada pelo Senhor Jesus Cristo. Tomando conhecimento da chegada dos “protestantes” ingleses em sua paróquia, tratou logo de mover dura perseguição contra os mesmos, levando a população local a manifestar todo tipo de indiferença e oposição aos esforços dos pioneiros protestantes.
Sabendo que na cidade vizinha já havia uma animada congregação da Igreja Batista com quase duas décadas de evangelização, o casal missionário entendeu que seria melhor para o Reino, não provocar escândalos desnecessários, enfrentando abertamente a oposição ao clero de Petrolina, e passaram então a residir na vizinha cidade de Juazeiro, onde a população já estava mais contextualizada com a presença evangélica.
De fato, encontraram terreno fértil à sua semeadura na outra margem do rio, e logo começaram a reunir vários simpatizantes que em pouco tempo tornaram-se os primeiros membros a fazerem parte da nova comunidade protestante do lugar, fundando oficialmente a então, “Igreja Evangélica de Juazeiro”, em 24 de maio de 1932. A iniciativa foi tão feliz, que, em menos de 5 anos de vida eclesiástica(1935), depois de passarem por dois prédios alugados(Um na Rua Américo Alves e outro na rua da Apolo), inaugurarem o próprio templo num dos pontos mais importantes da cidade (Praça da Misericórdia).
Em assembléia realizada no dia 21 de agosto de 1935, com proposta do Sr. Antonio Cursino e apoio do Sr. Antonio Carvalho, fica determinada a data de 7 de setembro de 1935 para a inauguração do templo próprio, construído através dos esforços da comunidade local e também da Missão inglesa que muito colaborou para a realização desse sonho. Em um diário de culto que mantinha o Rev. Duncan, está registrado o seguinte relato: “Na presença de numeroso auditório inaugurou-se em grande solenidade, a parte interna do novo templo. Este ato foi precedido pela Cerimônia da abertura da porta por D. Sara Duncan. Pregou o sermão de inauguração o Revmº. Basílio Castro, Ministro presbiteriano de Bonfim/BA. (...). Dirigiu uma oração e falou por alguns minutos o Rev. Brígido Portella, pastor da Igreja Batista desta cidade. Vários oradores falaram congratulando a igreja na sua grande vitória. A dedicação do templo foi feita pelo Pastor(Thomas Bentley Duncan). A reunião que começou às 19:30 horas, terminou às 22h pela bênção apostólica, pronunciada pelo Ministro da igreja”.
Após cerca de 6 anos à frente da comunidade o Rev. Thomas Duncan prepara o seu retorno para o Sul do país e em seguida para sua pátria-mãe, a Inglaterra. Prepara e consagra o jovem Diocleciano Ferreira Cavalcanti para sucedê-lo no pastorado efetivo da 1ª Igreja, entendendo que o progresso da comunidade seria mais dinâmico estando à sua frente, um líder nacional. Com isso em mente, após consagrar e empossar o referido obreiro, despede-se de Juazeiro com o profundo sentimento de dever cumprido e deixando para trás uma igreja consolidada com todos os departamentos em pleno funcionamento, Presbíteros e Diáconos cooperando com o ministério do jovem Pastor Diocleciano, cerca de 40 membros em comunhão e um magnífico prédio situado numa das mais tradicionais praças de Juazeiro.
De fato, encontraram terreno fértil à sua semeadura na outra margem do rio, e logo começaram a reunir vários simpatizantes que em pouco tempo tornaram-se os primeiros membros a fazerem parte da nova comunidade protestante do lugar, fundando oficialmente a então, “Igreja Evangélica de Juazeiro”, em 24 de maio de 1932. A iniciativa foi tão feliz, que, em menos de 5 anos de vida eclesiástica(1935), depois de passarem por dois prédios alugados(Um na Rua Américo Alves e outro na rua da Apolo), inaugurarem o próprio templo num dos pontos mais importantes da cidade (Praça da Misericórdia).
Em assembléia realizada no dia 21 de agosto de 1935, com proposta do Sr. Antonio Cursino e apoio do Sr. Antonio Carvalho, fica determinada a data de 7 de setembro de 1935 para a inauguração do templo próprio, construído através dos esforços da comunidade local e também da Missão inglesa que muito colaborou para a realização desse sonho. Em um diário de culto que mantinha o Rev. Duncan, está registrado o seguinte relato: “Na presença de numeroso auditório inaugurou-se em grande solenidade, a parte interna do novo templo. Este ato foi precedido pela Cerimônia da abertura da porta por D. Sara Duncan. Pregou o sermão de inauguração o Revmº. Basílio Castro, Ministro presbiteriano de Bonfim/BA. (...). Dirigiu uma oração e falou por alguns minutos o Rev. Brígido Portella, pastor da Igreja Batista desta cidade. Vários oradores falaram congratulando a igreja na sua grande vitória. A dedicação do templo foi feita pelo Pastor(Thomas Bentley Duncan). A reunião que começou às 19:30 horas, terminou às 22h pela bênção apostólica, pronunciada pelo Ministro da igreja”.
Após cerca de 6 anos à frente da comunidade o Rev. Thomas Duncan prepara o seu retorno para o Sul do país e em seguida para sua pátria-mãe, a Inglaterra. Prepara e consagra o jovem Diocleciano Ferreira Cavalcanti para sucedê-lo no pastorado efetivo da 1ª Igreja, entendendo que o progresso da comunidade seria mais dinâmico estando à sua frente, um líder nacional. Com isso em mente, após consagrar e empossar o referido obreiro, despede-se de Juazeiro com o profundo sentimento de dever cumprido e deixando para trás uma igreja consolidada com todos os departamentos em pleno funcionamento, Presbíteros e Diáconos cooperando com o ministério do jovem Pastor Diocleciano, cerca de 40 membros em comunhão e um magnífico prédio situado numa das mais tradicionais praças de Juazeiro.
Como se vê nessas linhas, a 1ª Igreja Evangélica Congregacional de Juazeiro rapidamente se consolida fincando raízes que se projetam pela terra que alegremente a acolheu, espalhando sua mensagem de amor e salvação, alcançando toda a circunvizinhança e estabelecendo-se definitivamente como parte integrante do cenário em que a própria cidade de Juazeiro desabrocha, e se projeta para uma história de liderança e progresso nessa grande Região do S. Francisco.
Muitas coisas aconteceram de lá para cá. Prédios tombaram, instituições financeiras, comerciais e estatais desapareceram, regimes de governo se estabeleceram e entraram em decadência, governos se elevaram para em seguida, entrarem em colapso, gerações inteiras passaram e foram esquecidas, mas a 1ª IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DE JUAZEIRO, quer nas lutas, quer nas provas, manteve-se firme e ostenta-se hoje sob a égide do Altíssimo como verdadeira atalaia da verdade, SEMEANDO O EVANGELHO E ALCANÇANDO GERAÇÕES!
Por Pastor Altemar Ribeiro de Oliveira











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